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O TEMPO....

O TEMPO....
Vanessa Z. P. Colturato
abr. 26 - 4 min de leitura
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“Compositor de destinos,

  Tambor de todos os ritmos,

  Tempo, tempo, tempo, tempo,

  Entro num acordo contigo,

  Tempo, tempo, tempo, tempo”

É ele, o Tempo, cantado por Caetano e por tantos outros na música  “Oração ao Tempo”. Impossível ouvir esta música e não pensar no sentimento nostálgico que  ele provoca. 

E como falamos de projetos, você já sentiu a falta dele? Não???? Então vou pedir para você me ligar amanhã, e contar o seu segredo em nossa comunidade ...rsrsrsrs. 

No artigo anterior, falei sobre as formas de estruturação dos projetos e o porquê precisamos fazer este exercício. Hoje vou continuar falando da estruturação, mas vou colocar a variável tempo nesta história. Se você ainda não leu os artigos anteriores, sugiro que você leia O "Contexto é Rei" e "Por onde eu começo?" pois eles são complementares 

Quando a gente constrói o EAP ( Estrutura Analítica do Projeto), com todas as caixinhas de entregas e tarefas percebemos que existe uma interação entre elas baseada em 4 dimensões:  a duração, a dependência, a sequência e por fim, a priorização.

A combinação destas 4 dimensões produz um efeito interessante. A gente descobre que existem entregas que só podem acontecer com a implantação de outras. 

Esta  interdependência gera o que definimos como "caminho crítico" dos projetos. Este caminho, quando não identificado, pode se transformar em uma barreira natural de progressão. Então tome conta dele direitinho porque será ele que ditará o ritmo do seu projeto.  

Quando você coloca todas as entregas e tarefas obedecendo esta dinâmica,  visualmente você terá a impressão que o seu plano, ou o tal cronograma,  acontece em cascatas ( é o que parece mesmo). Por isso o método neste tipo de estrutura se chama Cascata ( Cascate). Hoje chamamos este método de tradicional também. 

E na configuração Agil, como funciona ? 

Segundo a metodologia Scrum, você terá loops de implantação que normalmente acontecem em um período de tempo de 2 semanas. Este loops, chamamos de Sprints. Traduzindo do inglês, são corridas.  

Mas aqui quando falamos em loops, falamos de entregas completas, ou seja, o produto é entregue ao final de cada etapa. 

Como já expliquei outras vezes, o foco desta dinâmica está sempre no cliente. É ele que determina a prioridade do que deve ser desenvolvido. A voz do cliente dentro da equipe pertence ao P.O, ou Product Owner ( Dono do Produto). Existem outros atores dentro desta metodologia, mas esta conversa teremos mais para frente .

Importante é reforçar um conceito, que na minha opinião , é válido para qualquer tipo de estruturação de projetos, seja  Ágil ou Tradicional: a definição de “Eficiencia; Eficácia e Efetividade”.

Gosto muito da definição mencionada por Russell Ackoff : Eficiência é fazer a entrega do jeito certo, Eficácia é fazer a entrega certa do jeito certo e Efetividade é promover uma transformação real pela entrega do projeto.

Talvez a beleza oculta neste conceito seja compreender que precisamos entregar o que o cliente precisa de fato, e não simplesmente o que ele pede. 

Quando entendemos esta dinâmica, somos vistos como a solução do problema, e portanto investimento aos olhos dos clientes. 

Mas o que o tempo tem haver com  tudo isso? Absolutamente tudo! Sendo um bem precioso e escasso você irá querer investi-lo bem. Naquilo que o seu cliente precisa!    


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